Compromisso do banco com a integridade e a ética tanto nos processos internos quanto com fornecedores é reconhecido internacionalmente
O Banco do Brasil (BB) vem se destacando pelo seu comprometimento com a prevenção e o combate à corrupção e outros tipos de fraudes. Os esforços da instituição ao longo dos últimos anos, tanto em relação aos seus processos internos quanto às exigências de integridade de seus fornecedores, já rendem frutos. Nos anos de 2014 e 2015, a empresa foi escolhida como a única instituição financeira da América Latina dentre as companhias mais éticas do mundo pelo instituto norte-americano Ethisphere, referência mundial em ética corporativa.
O caminho para chegar a tal posição passou pela estruturação interna e a adoção de rigorosos padrões. A instituição possui um treinamento detalhado de prevenção e combate à corrupção e adota práticas como a Política Específica de Relacionamento do Banco com Fornecedores e a Política Específica de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro, ao Financiamento do Terrorismo e à Corrupção. A primeira proíbe a compra ou contratação de serviços de empresas inidôneas ou que tenham sido punidas por danos à administração pública. A segunda, com base nos compromissos internacionais do Governo Federal, abrange o comportamento do BB, e também define o das empresas Controladas, Coligadas e Participações.
Na aquisição de empresas, o banco usa o due diligence para investigar se há lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e corrupção. Ao se tratar de clientes, fornecedores e parceiros, há medidas restritivas na realização de negócios e manutenção de relacionamento, caso se revelem evidências de envolvimento em áreas ilícitas.
O compromisso da instituição com a integridade e as melhores práticas de governança também foi reconhecido pela conquista da certificação no Programa Destaque em Governança de Estatais da B3 (antiga BM&FBovespa), destinado a empresas estatais que se comprometem voluntariamente com as melhores práticas de governança corporativa. O selo foi obtido em agosto do ano passado.
Investimento em pessoal
As contratações para reforçar a integridade também estiveram em alta desde o ano passado. Entre 2016 e 2017, a área de compliance ganhou mais 50 funcionários, somando uma equipe de 330 pessoas totalmente dedicadas ao setor. “Foi um processo natural de evolução da estrutura”, afirmou recentemente à imprensa Márcio Hamilton, vice-presidente de controles internos e riscos. “Diante do que o país está vivendo, ficou muito mais fácil disseminar essa cultura na instituição”, disse o executivo do BB.
Para completar, o banco dispõe do Canal Empresa Limpa, ouvidoria que recebe denúncias sobre violações feitas por pessoa jurídica com base na Lei Brasileira 12.846/2013, a Lei Anticorrupção, que responsabiliza no âmbito administrativo e civil a prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. Nesse canal, podem ser reportadas denúncias que envolvam o BB ou suas entidades ligadas, dentro e fora do País, cabendo ao denunciante revelar a sua identidade.
Para denúncias de funcionários, foi implantada a Ouvidoria Interna do BB, que recebe informações sobre conflitos, desvios de conduta ética e descumprimento de normas internas. Entre 2014 e 2017, ela foi reconhecida como uma das dez melhores ouvidorias do País pela Associação Brasileira das Relações Empresa-Cliente (Abrarec).