Muitas empresas, idôneas, com boa vontade, bons profissionais na equipe e com seus códigos de integridade
elaborados, ainda assim, podem estar cometendo algum ou alguns deslizes que podem e devem ser detectados e
corrigidos.
Trazemos nesse texto algumas falhas comuns e com elas podem serem corrigidas.
1. Copiar programas e sistemas de integridade de outras empresas / usar modelos prontos
Claro que ninguém precisa inventar a roda ao elaborar seu código de ética, suas políticas e documentos de gestão de
integridade. Conteúdos já publicados podem servir de base, mas para que esses documentos sirvam à empresa na
prática, é preciso que eles possuam as características da organização em questão e que deem as diretrizes certas
para quem faz parte dela.
Ao elaborar suas diretrizes use a linguagem da empresa e de seus colaboradores para que a mensagem que a
empresa acredita e quer que todos sigam seja entendida e aplicada.
2. Não conhecer seus próprios riscos na hora de elaborar seu programa / sistema de integridade
Além de elaborar as diretrizes com base no DNA da empresa, é preciso conhecer os riscos a que a organização está
exposta para que o direcionamento de esforços seja eficaz. Mapear os processos, atividades, pessoas internas e
externas que podem trazer riscos ou estarem expostos a riscos é fundamental para evitá-los ou identificá-los o mais
rápido possível, eliminando ou diminuindo possíveis danos à empresa. Nós temos um texto sobre gestão de riscos em
nosso blog, confira!
3. Não fazer monitoramentos adequados
Conhecendo os riscos a que a empresa está exposta, a empresa precisa ter controles adequados a cada um. Não
adianta querer investir em um canal de denúncias sofisticado em uma pequena empresa. Da mesma maneira, não é
suficiente controlar a contabilidade e assuntos financeiros de uma grande empresa em anotações em cadernos físicos.
Saber os graus de risco de cada situação e determinar ações adequadas a cada uma é essencial para que a empresa
controle suas atividades de forma assertiva.
4. Realizar controles burocráticos e desnecessários
Da mesma forma que a falta de controle pode prejudicar a empresa, o excesso de burocracias também pode atrapalhar
ao demandar tempo da equipe que poderia ser empregado em tarefas úteis, ao acumular dados dispensáveis e até
desmotivar as pessoas, ao não verem utilidade em algum controle e expandirem essa ideia a todo o sistema de
integridade, o que poderia ser fatal a todo o processo. Avalie constantemente a necessidade e utilidade dos controles
implantados, para que sejam aprimorados e sejam apropriados e benéficos.
5. Não treinar a equipe
Confiança é a alma do negócio! Mas acreditar que todos são íntegros e, principalmente, que sabem o que fazer em
todas as situações é um dos grandes erros que podem ser evitados. Treinar a equipe – todas as pessoas que
trabalham para e em nome da empresa, é muito importante. Os assuntos relacionados ao combate à corrupção, formas
de suborno, abordagens antiéticas, boas práticas e outros devem fazer parte da rotina da empresa e devem abranger
todas as pessoas, incluindo a alta direção.
É melhor preparar as pessoas em simulações do que aguardar o resultado de um teste prático, cara a cara com um
cliente malicioso ou concorrente sagaz e, para isso, treinamentos são a melhor prevenção!
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