Programa pioneiro de compliance cria ecossistema de negócios mais seguro para a HPE Brasil

Empresa exige que parceiros tenham o selo CertiGov para garantir atuação ética, transparente e dentro dos padrões de conformidade; metodologia já é referência para outros países.

Em suas vendas a órgãos ou empresas ligadas à administração pública, a unidade brasileira da Hewlett Packard Enterprise (HPE Brasil) se utiliza de um ecossistema de empresas parceiras: seus canais de contato com clientes, por meio dos quais os produtos e soluções de tecnologia desenvolvidos pela companhia são comercializados. No entanto, esse modelo abre um ponto potencialmente vulnerável para as operações da HPE Brasil, que é a possibilidade de que algum de seus parceiros não atue da forma ética e transparente adotada mundialmente pela companhia. Essa preocupação é especialmente importante nas vendas governamentais, dada a possibilidade de ocorrência de práticas de corrupção ou falta de transparência.

Para afastar este risco e garantir que seu ecossistema esteja alinhado a suas práticas globais, a HPE Brasil adotou uma medida pioneira: decidiu exigir de todos os seus parceiros a adesão a elevados padrões de operação, com foco na atuação ética e transparente, e no combate a práticas de corrupção. Desde 2018, todas essas empresas são obrigadas a ter o selo CertiGov; isto garante que elas tenham boas práticas de compliance implementadas em suas operações e processos.

A iniciativa tem sido um sucesso ao evitar problemas de conformidade, melhorar a imagem da HPE Brasil junto aos seus clientes, e inclusive ser utilizada como referência pela HPE global em outros mercados nos quais a companhia atua. “Estou muito feliz e satisfeito com os resultados, que são excelentes; melhoramos esse programa a cada dia, e a ideia é que ele seja ampliado cada vez mais”, afirma o diretor de canais e ecossistemas da HPE Brasil, Leonardo Rangel.

De acordo com o executivo, a preocupação em seguir elevados padrões de conformidade e transparência é uma característica presente no DNA da empresa. “A HPE é uma empresa que preza muito pela ética, pela parte de compliance – tanto dos nossos fornecedores, dos nossos parceiros, quanto internamente; esta é uma prática muito forte para nós, e que está presente na atuação internacional da companhia.”

Ele explica que, a fim de concretizar essa postura, a HPE Brasil estabeleceu em 2018 seu programa Transparência Ponta-a-Ponta, por meio do qual é exigido dos parceiros da HPE que tenham suas práticas certificadas, de forma a assegurar que essas empresas, que levam o nome da HPE para os clientes finais, atuem de fato alinhados a princípios de ética e transparência. “Esta certificação nos trouxe uma segurança de que realmente estávamos trabalhando com as melhores empresas, que realmente eram éticas e prezavam pelo compliance. Os parceiros abraçaram essa causa, e nossos clientes começam a enxergar valor nesse programa”, salienta.

A fim de colocar o programa em prática, a HPE selecionou como empresa certificadora a CertiGov, especialista em processos de conformidade para vendas a clientes do setor público. “Nela encontramos o processo mais completo e mais consistente de análise das empresas no que se refere a práticas de compliance e de combate à corrupção. Ela atua em vários pilares de processos, incluindo treinamento dos funcionários de nossos parceiros”, avalia. Uma vez selecionada a CertiGov, a HPE iniciou o processo com uma fase inicial de adaptação de seus parceiros, e em 2019 passou a exigir que eles passassem pelo processo de certificação – que passa por um processo de manutenção anual, e que deve ser obrigatoriamente renovada periodicamente.

Caso de sucesso

A experiência da HPE em passar a exigir o selo CertiGov de seus parceiros de negócios tem sido bastante positivo para a empresa. Ao garantir que trabalha com parceiros que de fato alcancem os critérios determinados pelo processo de certificação, a HPE conseguiu praticamente reverter completamente a ocorrência de casos de problemas em termos de conformidade que eram registrados no passado.

Outro benefício imediato conquistado pela empresa foi a melhoria de sua percepção pelos clientes. “Eles veem que este é um diferencial da HPE; entendem que a companhia está realmente preocupada em ter seu ecossistema alinhado com altos padrões de ética e transparência – o que dá mais segurança ao cliente.”

Rangel acrescenta que o êxito da experiência brasileira poderá em breve ser aplicada também em outros mercados nos quais a HPE atua. “Já apresentamos nosso programa para outros países, que estão analisando-o para eventualmente implementar o mesmo modelo que utilizamos no Brasil. Atualmente estão fazendo a análise do mercado, verificando a existência de empresas certificadoras que tenham um processo tão completo como o que temos aqui. Mas, por enquanto, esse processo é exclusivo do Brasil”, afirma.

Segurança jurídica

Contar com um processo de certificação como o exigido pela HPE junto a seu ecossistema de fornecedores e parceiros é uma forma de reduzir os riscos de qualquer problema que seja decorrente de práticas ilegais, aéticas ou fora dos padrões de transparência ou conformidade reconhecidos pela comunidade de negócios. Este ponto é bastante importante para, por exemplo, empresas multinacionais interessadas em se estabelecer no país – uma vez que a aderência a padrões de compliance como os analisados pela CertiGov eleva a segurança jurídica dessas empresas em operar no país.

“Os nossos clientes percebem que a HPE, e também todo o ecossistema que a representa na ponta, estão preocupados com a maneira com a qual fazem negócios. Isto oferece mais segurança às áreas jurídicas e legais das empresas, a ponto de elas solicitarem, nos seus editais e pedidos de proposta, que seu fornecedor disponha de algum processo de compliance, de alguma certificação. Isso vale também para nossos clientes do setor privado, para os quais levamos a mesma mensagem”, avalia Rangel.

O executivo salienta ainda que o processo da CertiGov também dá mais segurança aos parceiros que trabalham com a HPE, uma vez que o processo é bastante criterioso, e segue normas de confidencialidade que evitam quaisquer vazamentos de informações. “Dessa forma, as empresas que estão sendo certificadas podem saber exatamente o que precisam fazer para melhorar, e como se encaixar nas três categorias de selo CertiGov – Bronze, Prata e Gold. A manutenção anual da certificação e o processo de recertificação quando o prazo de validade do selo expira – após dois anos, para as categorias Bronze e Prata, e depois de três anos, para a Gold – é parte importante desse processo.”

Rangel acrescenta que, devido à pandemia da Covid-19, em 2020 a exigência de que as empresas fizessem a recertificação foi suspensa – sendo retomada agora em 2021. “Em nenhum momento cessamos de exigir o selo CertiGov para os novos parceiros; eles tiveram de passar pelo processo normalmente. Já as que já atuavam conosco deverão se recertificar a partir de outubro deste ano. O programa continua mais forte do que nunca”, finaliza.

Sobre o selo CertiGov

O selo CertiGov foi desenvolvido para avaliar empresas que vendem ao setor público por meio do estímulo a uma cultura ética, anticorrupção e antissuborno, alinhada aos mais altos padrões de integridade e conduta. Ele consiste em auditoria por meio de mecanismos e procedimentos que verificam os processos internos das empresas auditadas quanto a integridade, controle e incentivo à denúncia de irregularidades, e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes, com o

objetivo de detectar fraudes e irregularidades, além de boas práticas nos processos de vendas ao governo.

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